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A arte de educar nos dias atuais

24 de Maio, 2019 0
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Foto/

Venho refletindo muito ao ler vários textos falando a respeito das novas gerações que nasceram após 1995. Nos deparamos com diversas opiniões sobre a educação que lhes foi e está sendo dada, e principalmente, como estão sendo observados os resultados disso.

Por Daiane Daumichen Antiório

Ouço muitas críticas, preocupações, e confesso que, até eu mesma já falei sobre a maneira como essa turma olha o mundo e vivem a realidade. São definidos como pessoas preocupadas com preconceitos, mas que não sabem respeitar a opinião e a visão do outro. Querem igualdade de direitos, respeitam a diversidade, buscam bons resultados, são antenados e acreditam ser autossuficientes, inclusive que podem morar sozinhos aos 17 anos “na boa”.

Lutam pela sustentabilidade, vibram com as leis que ajudam na preservação do meio ambiente, falam sobre política de uma maneira extrema, defendendo ideias chegando a ser radicais, tudo muito longe do seu mundo individual e real.

Há varias justificativas para serem assim, dizem que eles são mimados, desocupados, “socialistas” com pais capitalistas. Ah… falam da ausência de amor, da falta de diálogo, do excesso de bens materiais, da falta de propósito e da ausência de fé em algo.

Os pais são os principais acusados por essa realidade, e também reclamam de como os filhos são. Não vejo a necessidade de buscar culpados, mas precisamos refletir sobre as responsabilidades. Voltando no tempo, os pais dessa turminha, foram criados com rigidez, sem muitas facilidades. Ouviam as frases:

“Não fez mais que a sua obrigação!”
“Engole o choro!”
“Respeite os mais velhos!”
“Se não for atrás, não vai surgir emprego na sua porta!”
“Lute para não ser mais um!”
“É preciso pensar no dia de amanhã!”
“Quando tiver dinheiro a gente compra!”
“Quando digo não, é não!”

E tantas outras frases ditas, que ajudavam na educação dos filhos. Quando os pais eram chamados na escola por nota baixa ou mal comportamento, acatavam a escola e repreendiam seus filhos.

Na grande maioria dos casos, os pais trabalhavam, e eram os “chefes” da casa, já as mães que ficavam em casa, estavam sempre atarefadas com os afazeres, e cobravam e exigiam os deveres de casa, e tinham as mães que também trabalhavam fora. Os pais não sentiam a menor culpa por isso, e quando estavam com seus filhos, havia diálogo (olho no olho) sem medo de traumatizar, davam assistência e orientação, e a relação era de respeito pelo conhecimento e experiência de vida.

O filho por sua vez, como qualquer jovem rebelde, questionava em silêncio e repensava o papel do pai e da mãe:

“Quando eu tiver um filho, será muito diferente!“
“Vou dar ao meu filho tudo o que eu não tive!“
“Não vou traumatizar desse jeito!”
“Não vou querer que o meu filho sofra!”
“Criança tem opinião sim!”

E à medida que os seus filhos iam nascendo e crescendo, suas ideias foram sendo colocadas em prática e o resultado é a geração tão criticada. Criados pelos pais amigos, que não querem traumatizar, que elogiam tudo, que são ultra motivadores.

Esses pais modernos, já não representam mais a figura austera, rígida, e sim, uma figura mais presente, participativa, permissiva e até têm medo de frustrar seus filhos. As mães, em sua maioria, não querem mais ser dependentes, e não curtem ser a “dona de casa”. Trabalham fora, administram a vida de seus filhos com o mesmo amor e cuidado de sempre, mas de maneira mais tecnológica, com um discurso mais leve, pouca cobrança e compartilhamento de ideias com os pequenos. Tanto os pais como as mães, já não admitem quando dizem que seus filhos erram, responsabilizam os outros pelas falhas, são extremamente compreensivos, protetores e não deixam que essas crianças e adolescentes sofram. Sentem-se culpados pela ausência, por passar muito tempo fora de casa trabalhando e buscam supri-las por presentes, viagens, etc.

Não vejo essas mudanças de maneira negativa, porque cada um faz aquilo que acredita ser o melhor. Esses pais querem o melhor para seus filhos como os pais antigos, mas talvez tenham exagerado na dose. Seus filhos estão crescendo e eles estão estranhando que o adulto de hoje não tem a mesma consciência de família, que não respeitam os pais, não buscam seu lugar no mundo, e demonstram instabilidade e insatisfação com tudo o que tem.

Ao olhar esse texto, podemos compreender o porquê dessa geração não tolerar ser frustrada e de não saber receber não. De se acharem excepcionais, que o mundo deve aceitá-los como são, pois desde pequenos aprenderam isso. Não buscam nada porque desde pequenos sempre tiveram aquilo que pediram, e por isso tanta insatisfação, sensação de vazio e instabilidade emocional.

Como podemos ver, temos pais modernos querendo educar de uma maneira diferente de como foram criados e seus filhos respondendo a essa educação. Não vamos buscar culpados, mas refletir e ser agentes de mudança nesse processo todo. Temos cada vez mais jovens e adultos com conflitos entre o que aprenderam e a realidade. Não existe certo ou errado, mas há ação e reação inclusive na educação.


Daiane Daumichen Antiório é psicóloga e personal & professional coach • CRP 06/64100 • Consultório: rua Ana Pereira Melo, 253 – Cj. 203, Vila Campesina, Osasco – SP • Tel.: (11) 3681-9338 | (11) 99819-8781 • E-mail: daiane.psicologia@hotmail.com • www.sereviver.com.br


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